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segunda-feira, 29 de março de 2010

CURSO DE CONDUTOR DE CÃES





conteúdo: apostila, aulas teórica e pratica. Origem da raça, liderança, comandos, ataque e defesa, higiene do cão e do canil,posse responsavel. 24hr de curso.

domingo, 28 de março de 2010

POODLE


POODLE
ORIGEM DO POODLE
Muito se tem discutido sobre a verdadeira
origem do Poodle. Alguns afirmam
categoricamente que eles vieram da
Alemanha sendo chamados de Pudel ou
Pudellin, que significa "chafurdar", ou seja,
brincar na água. Outros, com a mesma
firmeza, afirmam que ele é originário da
França onde era conhecido como Chien
Canard ou "cão pato" por sua habilidade
como nadador e caçador de patos. Há,
entretanto, uma outra versão que considera
o Poodle um descendente do Barbet, um cão
originário da África do Norte e que mais
tarde penetrou na Europa.
Se por um lado sua origem é bastante
discutida, sua antigüidade é indiscutível.
O Poodle pode ser visto em estátuas da
Roma antiga bem como em tapeçarias do
século XV. Ele foi citado pelo escritor Von
Gesner em 1524 e novamente entre 1551 e
1558 no Livro "Historie Animalum" do
próprio Von Gesner. É retratado em um
quadro de De Vos que representa Tobias
acompanhado de um Poodle. Em 1787,
Beethoven compôs a "Elegia à morte de um
poodle". Goethe imortalizou o Poodle em
"Fausto" pois é na forma de um poodle que
Mefistófeles aparece no palco.
Existe uma Sra. Ionides que possuí uma
coleção de pintura, gravuras, livros e
porcelanas que abrange um período de 400
anos. Entre esses exemplares encontra-se
uma gravura datada de 1529, onde Ceres,
junto a um lago, esta acompanhada de um
Poodle branco e de pêlo trimado. No quadro
"The dancing Boy", de Stern, de 1635
aparece um Poodle branco. A coleção da Sra.
Ionides comprova inegavelmente a
antigüidade da raça. Existe ainda, uma
gravura de 1812, onde Napoleão aparece
em uma cena de retorno das guerras sendo
recebido por sua esposa e seu Poodle.
O mais interessante em todas essas
gravuras é que em quase todas o Poodle
aparece com o corte Leão, demonstrando
assim ser esta a forma mais tradicional de
trimar o seu pêlo.
Voltando as origens do Poodle, apesar das
divergências, os estudiosos acreditam que
os ancestrais do Poodle de hoje se
concentram na antiga Rússia e na Alemanha.
O antecessor russo era um cão de grande
porte e que ganhou prestígio na caça. O
alemão foi um famoso e robusto caçador de
aves aquáticas. A partir deste ponto a
origem do Poodle se bifurca em duas
versões distintas. Alguns pesquisadores
garantem que da Alemanha o Poodle foi
levado para a Inglaterra, por volta do século
XIV e eles teriam sido os responsáveis pelo
desenvolvimento de suas outras variedades
a partir do antigo Pudel médio alemão.
Obteve-se assim o Poodle Gigante, usado
como guardião e o Poodle Pequeno usado
como companhia e também como
localizador de trufas graças ao seu
excelente faro e que teria sido importado
pelos franceses para utilização na mesma
tarefa. A segunda versão sustenta que da
Alemanha o Pudel segui primeiro para a
França, sendo cruzado com o Barbet. De
acordo com esta teoria os franceses
desenvolveram um outro tipo de Poodle ou
seja, o "cão trufeiro" que mais tarde foi
importado pela Inglaterra. Quem defende
esta versão afirma inclusive que foram os
franceses que desenvolveram as
variedades do Poodle e lhe deram projeção
mundial transformando-o assim em um
nobre cão de companhia.
É da França que vem o 1o. Padrão Oficial da
Raça elaborado pela FCI (Federação
Cinológica Internacional), em 1910. O Poodle
tornou-se raça oficial em 1874 ao obter seu
primeiro registro no Livro de Origem do
Kennel Club da Inglaterra, isto estimulou este
país a fundação do primeiro Clube
representante da raça em 1876.O nome
Poodle deriva da palavra alemã
"pudellin" (brincar na água). Os franceses o
chamam até hoje de "Caniche" pois
antigamente o chamavam Canes e as
fêmeas de Caniche. Hoje Caniche designa
ambos os sexos. Os franceses sempre
dedicaram especial atenção ao Poodle e este
sempre fez por merecer sendo sempre um
cão sensato e inteligente, devotando
enorme fidelidade a seu dono. Existe
inclusive um antigo ditado popular francês
"Fidèle comme une Caniche" (Fiel como um
Poodle) o que demonstra toda a dedicação
dos franceses por esta raça.
Com relação a tosa, há evidências de que as
variedades surgiram na Alemanha, na época
do antigo Pudellin usado no pastoreio. Diz a
lenda que o corte Leão servia para assustar
os lobos que rondavam os rebanhos. Na
França ele era tosado para facilitar sua
movimentação na água durante a caça de
aves aquáticas, deixando pêlos somente nas
partes que necessitavam de proteção contra
as baixas temperaturas da água, ou seja, na
região em volta dos rins, pulmões e
articulações. Acredita-se que os pompons
das patas têm origem nos pompons das
roupas dos palhaços pois o Poodle devido a
sua notável inteligência sempre foi usado
pelo meio artístico, anteriormente pelos
saltimbancos e nos dias de hoje pelas trupes
circenses.
O Poodle tornou-se cão de companhia por
volta do século XVI, já em tamanho
reduzido, e logo foi considerado um cão de
luxo, ganhando assim a admiração dos
aristocratas e passando a conviver
intimamente com a vida palaciana. Naquela
época possuir um cão de luxo conferia ao
dono status e prestígio social.
Não podemos nos esquecer de citar ainda o
Poodle Encordoado. Os especialistas
acreditam que esta variedade de Poodle
seja de procedência russa ou alemã. Chama-
se encordoado pois sua pelagem tende a
formar "cordas" (poil cordés) naturalmente.
Existem polêmicas quanto a este
encordoamento pois alguns afirmam que o
pêlo encordoa devido a técnicas especiais,
entretanto esta variedade de Poodle foi
muito popular no século passado,
principalmente na Inglaterra. Hoje é uma
variedade muito rara. Acreditam que esta
variedade tenha diminuído pelos problemas
que este tipo de pelagem causa tendo em
vista que as cordas não podem ser
escovadas e nem bem lavadas o que
ocasiona acúmulo de sujeira, insetos, etc.
ESTÓRIAS QUE ILUSTRAM A FIDELIDADE E
INTELIGÊNCIA DO POODLE:
Em 1544, na cidade de Colmar, foi erguido
um monumento de bronze com a figura de
um Poodle. Este monumento foi erguido
pelo dono do cão que o havia salvo a vida e
esta foi a maneira encontrada por ele para
perpetuar a memória de seu adorado
Poodle.
Em 1640, Peter Scheitlin escreveu "O cão
mais perfeito é o Caniche. Todas as
qualidades de modéstia e de bravura, que
caracterizam o cão, se encontram nele
reunidas: particularidades, originalidade e
genialidades. Nele é tudo psique. O Caniche
é bom por natureza. Quando é mau é
porque o homem o fez mau".
O Príncipe Rupert possuía um poodle
branco chamado Boy que "lutou" com ele
em guerras (1642). Ambos morreram no
campo da Batalha de Marston Moor em
1643.
Em 1700 um grupo de Poodles ganhou
grande destaque nas cortes onde dançavam
o "The Ball of Little Dogs".
Em Londres e Paris de 1814 a 1818 um
Poodle chamado Munito ficou famoso
brincando com cartas e resolvendo
problemas matemáticos.
Moustache foi um poodle que nasceu em
1800 na Normandia e "lutou" pela França
em várias batalhas sendo inclusive
condecorado. Era jovem quando
"ingressou" no regimento dos granadeiros
franceses. Lutou na Batalhas de Marengo e
de Austerlitz. Na Batalha de Marengo ele
avisou aos franceses da presença dos
austríacos evitando assim um ataque de
surpresa e que contribuiu para que os
franceses saíssem vencedores. Na de
Austerlitz, o soldado que levava a bandeira
do regimento francês foi morto e
Moustache, sem que ninguém ordenasse
pegou a bandeira e a levou de volta para o
campo francês evitando assim que a mesma
caísse em mãos austríacas salvando desta
forma a honra de seu regimento. Ele morreu
em 1811 "lutando" na Batalha de Badajoz,
na Espanha. Foi enterrado no próprio
campo de batalha juntamente com sua
coleira e medalhas e com todas as honras
militares.
Não existem registros da chegada do
Poodle ao Brasil. Nos Estados Unidos eles
chegaram em 1800, vindos da Inglaterra. O
primeiro Clube do Poodle Brasileiro foi
criado no Rio de Janeiro nos anos 80, este
clube fechou. Hoje em dia, o único clube
oficial da raça no Brasil é o Poodle Clube
Paulista www.poodleclube.com.br fundado
em 1998.
TEMPERAMENTO
O Poodle é um cão muito especial, nunca se
considerará um cachorro, ele é parte da
família! Acostumem-se a falar com ele, ele
pode entender a entonação das palavras e
os gestos de mão. Em pouco tempo
entenderá tudo e até para a família
parecerá mais pessoa que cão.
Gosta de carinho e convívio com as pessoas
detestando que o deixem sozinho. Ao
adquirir um Poodle nunca devemos
esquecer que ele é um cão de companhia. Se
as circunstâncias domésticas obrigam a
deixar o Poodle sozinho durante muitas
horas é melhor neste caso ter dois, assim
um fará companhia ao outro.
É um animal de inteligência notável, vivaz,
carinhoso e alegre, dócil, obediente,
afetuoso e de fácil adestramento, apesar de
não ser adequado como guarda, devido
sobretudo a sua docilidade, ele latirá se
observar alguma coisa fora do comum.
Observará tudo com atenção e uma vez que
aprenda um exercício nunca esquecerá.
Adora ter seus brinquedos e faz questão de
guarda-los num lugar especial, que pode ser
a própria caminha. São um pouco
temperamentais e caso lhe chame atenção
muito forte, ficará triste, mas logo voltará
ao normal, o importante é que todos os
membros da família o ensinem a se
comportar corretamente, pois caso somente
um lhe eduque e os demais só lhe façam
afagos, ele nada aprenderá.
Os Poodles são extremamente sensíveis,
ficam felizes quando vêem seus donos
contentes, e tristes quando alguma coisa
não vai bem. Se adaptam aos mais diversos
donos em todas as idades. É um
companheiro tranqüilo e compreensivo
para as pessoas idosas, paciente e seguro
com as brincadeiras das crianças, assim
como pode ser um alegre entretenimento
para pessoas que vivem sozinhas.
Possui uma grande capacidade de afeto e
fidelidade e será o companheiro inseparável
de toda a família.
APARÊNCIA GERAL
Classificado como cão de utilidade e
companhia. Harmonioso, mediolineo, de
pelagem encaracolada, cacheada ou
encordoada. Expressão inteligente,
constantemente alerta, ativo,
harmoniosamente planejado para
impressionar pela elegância e dignidade.
O Poodle movimenta-se com uma andadura
leve e saltitante. Jamais apresenta uma
movimentação deslizante e alongada.
Reconhecido por sua fidelidade, hábil no
aprendizado e no adestramento, torna-se
um cão de companhia particularmente
agradável.
Apresenta-se na cores: preto, branco,
marrom, cinza e abricó.
Sua pelagem pode ser:
Cacheada: pêlo abundante de textura fina,
lanosa, bem encrespada, elástico e
resistente a pressão da mão. Espesso, farto,
de comprimento uniforme formando
cachos e geralmente penteados. O pêlo duro
ao toque, com aparência de crina, é
indesejável, sendo preterido diante de um
exemplar que ostenta uma pelagem com
textura regulamentar.
Encordoada: pêlo de textura fina, lanosa,
fechada e abundante, formando cordões, de
comprimento uniforme, bem característicos.
TAMANHOS OFICIAIS DA RAÇA
Existem quatro tamanhos oficiais da raça:
Poodle Toy ou miniatura (ate 28 cm).
Poodle Anão (de 28 cm até 35cm).
Poodle Médio (de 35cm até 45 cm).
Poodle Gigante ou Standard (de 45 cm até
60 cm) com uma tolerância de + 2 cm (ou
seja, pode ir até 62 cm).

LABRADOR


Acredita-se que a raça
conhecida hoje como
Labrador Retriever veio
da Newfoundland, não
do Labrador, como o
nome sugere. Ele teria
sido desenvolvido pelos
pescadores da
Newfoundland, pois
precisavam de um cão
menor para ajudá-los na pesca, pois o
Newfoundland era um cachorro muito
grande e desajeitado, queriam também um
cachorro com bons ossos e patas fortes
para carregar cargas pesadas e além de
tudo um bom Retriever. Deveria ter pelagem
densa para que o protegesse da água
gelada e também ser um bom nadador. Foi
buscando essas características que se
chegou na raça Labrador Retriever de hoje.
Os Labradores são cães inteligentes,
obedientes, com forte desejo de servir. De
natureza gentil, sem indício de
agressividade ou indesejável timidez.
Um bom Labrador está sempre querendo
agradar seu dono, tornando fácil o
treinamento para obediência, possui um
ótimo faro e um corpo atlético.
É um cachorro bem humorado, amável, leal
e totalmente confiável com crianças, este
cão torna-se menos confiável ao tomar
atitudes de defesa apenas.
Pode parecer adaptável a qualquer estilo de
vida, mas não é apropriado para uma vida
urbana sedentária, pois precisa de muito
exercício, como correr e nadar. Outra
observação, é uma raça que necessita muita
atenção de seus donos, caso contrário pode
se tornar um "destruidor" de objetos,
principalmente sapatos, meias e pés de
móveis.
LABRADOR NO BRASIL
No Brasil, a raça vem ganhando fãs e
admiradores. Isso nos leva à um risco na
criação, ou seja, devemos buscar a
qualidade e muitas vezes, mesmo sem
intenções ruins, são feitos cruzamentos
inadequados em relação ao Padrão da raça,
conclusão acabamos correndo o risco de ter
um cachorro com desvio temperamental ou
físicos.
Lógico que possuem muitos criadores
sérios no Brasil, que trabalham para
melhorar a raça. Esse trabalho é de extrema
importância, uma vez que só com seriedade
podemos diminuir os casos de Displasia
Coxo-Femural em Labradores, problemas de
pigmentação (focinho com coloração rosa),
desvios temperamentais, entre outros. Esses
três problemas são os que mais preocupam
criadores de Labradores e para evitá-los os
criadores precisam selecionar muito bem
matrizes e padreadores, precisam estudar
profundamente os pedigrees "do casal" e
tomando esses cuidados terá grandes
chances de produzir bons Labradores. Já os
compradores de Labradores precisam
selecionar os criadores, estudar a raça, o
padrão, os pais do filhote, os laudos de
Displasia, observar o temperamento dos
pais e aí sim comprá-lo.
PADRÃO OFICIAL
CBKC nº 122b, de 30/4/94
FCI nº 122c, de 24/6/87
País de origem: Grã-
Bretanha
Nome no Brasil: Retriever
do Labrador
Nome no país de origem:
Retriever (Labrador)
APARÊNCIA GERAL: muito ativo, de
constituição robusta e tronco curto; o
crânio é largo; o peito e as costelas são
largos e profundos; lombo forte, assim
como, os posteriores.
CARACTERÍSTICAS: bom temperamento,
muito ágil; excelente faro, cuidadoso ao
recolher a caça (boca macia); vidrada por
água. Companheiro dedicado, de fácil
adaptação ao meio.
TEMPERAMENTO: inteligente, perspicaz,
obediente, com forte desejo de servir. De
natureza gentil, sem qualquer indício de
agressividade ou da indesejável timidez
(falta de coragem).
CABEÇA E CRÂNIO: largo com stop bem
definido. Contorno bem delineado, sem ser
bochechudo. Maxilares de comprimento
médio, poderosos e não afilados. Trufa
larga, com narinas bem desenvolvidas.
OLHOS: tamanho médio, de cor marrom ou
avelã, com expressão inteligente e bom
temperamento.
ORELHAS: de tamanho médio, de inserção,
preferivelmente, bem para trás, portadas
caídas rente às faces, sem ser pesadas.
MAXILARES: os maxilares e os dentes são
fortes, com a mordedura em tesoura
perfeita, regular e completa, isto é, os
incisivos superiores sobrepõem-se aos
inferiores em contato justo e inseridos
ortogonalmente aos maxilares.
PESCOÇO: forte, robusto e sem barbelas,
inserido em ombros bem acoplados.
ANTERIORES: ombros inclinados e escápulas
longas. De qualquer ângulo, os membros
anteriores apresentam uma ossatura bem
desenvolvida e reta, desde os cotovelos até
o solo.
TRONCO: peito de boa largura e
profundidade, com costelas arqueadas em
barril. Linha superior nivelada. Lombo largo,
curto e forte.
POSTERIORES: bem desenvolvidos. Garupa
bem desenvolvida, sem inclinação em
direção à cauda. Joelhos bem angulados.
Jarretes de vaca são altamente indesejáveis.
PATAS: redondas, compactas; dígitos bem
arqueados e almofadas plantares bem
desenvolvidas.
CAUDA: característica da raça, conhecida
por "cauda de lontra": muito grossa na raíz,
adelgaçando gradualmente para a ponta,
comprimento médio, sem franjas,
completamente revestida por uma pelagem
curta, espessa e densa, conferindo uma
aparência roliça. Portada alta, mas sem
enroscar sobre o dorso.
MOVIMENTAÇÃO: com desenvoltura e
cobertura de solo adequada. Os anteriores e
posteriores realmente alinhados.
PELAGEM: outro aspecto característico da
raça. Curta e densa, com ligeira aspereza ao
toque, sem ondulações ou franjas; subpêlo
resistente às intempéries.
COR: totalmente preto,
amarelo ou fígado/
chocolate. A gama dos
amarelos vai desde o
creme claro ao vermelho
(da raposa). Permitida
pequena mancha branca
no peito.
TALHE: altura ideal, na cernelha, de 56 a 57
cm, para os machos, e de 54 a 56 cm, para
as fêmeas.
FALTAS: qualquer desvio, dos termos deste
padrão, deve ser considerado como falta e
penalizado na exata proporção da sua
gravidade.
NOTA: os machos deverão apresentar os
dois testículos, com aparência normal,
completamente descidos e bem
acomodados na bolsa escrotal.

BORDER COLLIE


História
O Border Collie é
originário das terras
fronteiriças entre a
Escócia e a Inglaterra. É
uma raça muito antiga,
com referências
literárias que datam de,
pelo menos, 1570. Crê-se
que o nome "collie"
possa derivar de uma
palavra gaélica que
significava útil. Outros
autores afirmam que
"collie" vem da palavra
"colley", uma raça de
ovelhas. Existe ainda a
palavra "coolie" que, em
inglês, quer dizer
trabalhador. "Collie"
designava assim o preto
(como eram quase todos)
e útil cão do pastor.
Durante séculos, os cães
dos pastores serviram o
seu mestre com muito
pouco reconhecimento.
Foi a introdução dos
primeiros concursos de
pastoreio, que tiveram
lugar em Bala, no País de
Gales, a 9 de Outubro de
1873, que mostraram
esta raça aos olhos do
público. Ao longo dos
anos, a popularidade da
raça como ajudante do
pastor foi aumentando
rapidamente,
juntamente com a
indústria da lã. À medida
que mais e mais pastores
tinham mais e mais
rebanhos, tornou-se
impossível a pastores
solitários cuidarem dos
seus rebanhos sem
ajuda. Por volta de 1800,
os Border Collies tinham-
se tornado uma visão
normal nas quintas
inglesas.
Em Julho de 1906, a
International Sheep Dog
Society (ISDS) foi fundada
por alguns pastores que
se distinguiam como
treinadores. Estes
encontravam-se
insatisfeitos com o
Kennel Club, pois
achavam que este se
preocupava mais com o
aspecto exterior dos cães
do que com as suas
capacidades de trabalho.
A ISDS é ainda hoje a
proprietária do Stud
Book que regista os cães
de trabalho e que
organiza os Sheepdog
Trials, os campeonatos
de pastoreio.
Em 1918, James Reid,
secretário da ISDS,
acrescentou pela
primeira vez a palavra
"Border" ao que então
era conhecido apenas
como "collie", fixando
assim o nome da raça:
"collie da fronteira".
Border Collies
famosos
Dois Border Collies
tiveram uma grande
influência na criação do
Border Collie moderno: o
primeiro foi Old Hemp e o
segundo, Wiston Cap.
Old
Hemp
era
um
cão
tricolor que nasceu em
1893 e morreu em 1901.
Foi criado por Adam
Telfer e tinha como pai
um cão preto e castanho
chamado Roy. A mãe era
uma cadela chamada
Meg, toda preta, com um
"olho" muito forte. Old
Hemp era um cão calmo,
poderoso, a quem as
ovelhas respondiam com
facilidade. Foi usado
largamente como cão de
cobrição e o seu estilo de
trabalho ficou o estilo de
trabalho do Border Collie.
Acredita-se que o sangue
de Old Hemp corre nas
veias de quase todos os
Border Collies actuais.
Wiston Cap é o cão que a
ISDS tem no seu
emblema, na pose
característica de
trabalho. Foi o mais
usado e popular cão de
cobrição na história da
raça e aparece em
muitos pedigrees de
hoje. Criado por W. S.
Hetherington e treinado
e conduzido por John
Richardson, Cap era um
cão respeitador e de bom
carácter. Wiston Cap foi
pai de três Supreme
Champions e avô de três
outros, um dos quais Bill,
de E. W. Edwards, que
ganhou o campeonato
duas vezes.
WebDesign: A

DOGUE BRASILEIRO


País de origem
Brasil
Padrão FCI
Grupo: 11 - raça não reconhecida pelo FCI
Seção: -
molossóide
Variedades
Todas as cores são aceitas
Dogue Brasileiro é uma raça de cão criada
especificamente para a guarda.
O Dogue brasileiro é uma das 10 raças
brasileiras conhecidas. As outras são o
Buldogue campeiro, Fila brasileiro, Ovelheiro
gaúcho, Terrier brasileiro, Veadeiro
pampeano, Rastreador Brasileiro, Podengo
Crioulo, Galgo da Campanha, Barbudo e sua
versão menor Barbudinho.
História
A partir de uma ninhada oriúnda do
cruzamento de um Bull terrier de seu plantel
com uma Boxer. Pedro Dantas, idealizador
da raça, veio a notar que os cães originados
deste cruzamento eram dotados de
excepcional coragem, determinação, força,
vigor e um temperamento excepcional no
que diz respeito a um cão de estimação e de
guarda.
Surpreso com as incríveis qualidades destes
cães, promoveu outras cruzas utilizando-se
das mesmas raças que originaram esta
primeira ninhada para averiguar se isto se
tratava de um acaso, ou de uma tendencia
deste tipo de cruzamento. Mais tarde, com o
amadurecimento destas novas ninhadas, foi
percebido que não se tratava de um acaso.
Tendo em vista que as enormes qualidades
atribuídas ao Boxer e ao Bull terrier
estavam se perdendo devido a uma falta de
seleção baseada na funcionalidade e
temperamento, percebeu a necessidade da
manutenção de um cão de guarda que
aliasse estes dois critérios, e, ao mesmo
tempo, o potencial que estes novos cães
possuíam para suprir esta necessidade.
Assim sendo iniciou o processo de seleção.
Nascia, então, o Dogue brasileiro
Aparência
Segundo o padrão pela CBKC, sobre o
aspecto geral: "cão de aspecto sólido,
maciço e não esgalgado, sem parecer, no
entanto, atarracado ou
desproporcionalmente pesado. Deve dar
impressão de agilidade e força, com
músculos muito fortes, longos e marcados,
dando a impressão de grande potência e
impulsão. Ossos fortes." Deve pesar entre
29 e 42 kg para os machos (sendo o
preferencial os 38 kg); e de 23 a 37 kg
(preferencial 31 kg)para as fêmeas. Sua
altura está compreendida entre 54 a 59 cm
(preferencialmente 57 cm) para os machos;
e de 50 a 57 cm (preferencialmente 55 cm)
para as fêmeas. São aceitas todas as cores. A
pelagem é curta e de fácil manutenção,
sendo pequena a troca de pelos.
Temperamento
O temperamento equilibrado é uma
característica notável nesta raça. Não são
desconfiados ao extremo como na maior
parte das raças de guarda, só vindo a agir
quando realmente necessário. Corajoso,
tenaz e com grande resistência a dor. Não é
um "cão de um dono só", o que significa
que na maior parte dos casos é altamente
apto à aceitação pacifica de estranhos a ele
que sejam amigos da família - até que seja
demonstrado que este estranho à
convivência não é desejável, ou que este
demonstre agressão para com membros da
família. Não apresenta muita dominância
para com os membros humanos da família,
mas pode ter problemas com outros cães do
mesmo sexo.
Títulos e testes
Afim de manter a raça sempre apta ao
trabalho na medida do possível, foi
priorizada a seleção de cães aptos à sua
função. Isto significa que o Dogue
brasileiro, para a participação em
campeonatos de conformação, deve ser
atestado na prova de apreciação de caráter.
São estes os títulos que um Dogue brasileiro
pode vir a obter:
1 - Provas da CBKC
1.1. Campeão: a do padrão CBKC
(coincidente com *A* ou *AA*).
1.2. Grande Campeão: a do padrão CBKC, ou
as mesmas para título *T*, *TT*, *G*, *GG*.
1.3. As provas devem ser confirmadas pela
estrutura conforme regras da CBKC.
2 - Provas do BBC:
2.1. *A* - Campeão em ataque. O cão deve
resistir ao toque com severidade máxima
com bastão após pegar luva ou bite suit.
No caso de luva, o cão deverá soltá-la após
o figurante largá-la em 3 segundos e
atacar o figurante, que poderá continuar a
provocação.
2.2. *AA* - A mesma que *A*. Só que deve
ser obtida antes do cão completar 10
meses.
2.3. *O* - Coincide com a parte de
obediência da prova de Grande Campeão
CBKC.
2.4. *OO* - A mesma que *O*, só que deve
ser obtida até os 10 meses incompletos.
2.5. *T* - Obter graduação em qualquer
tipo de prova a ser escolhida pelo
proprietário do cão entre Schutzhund,
KNPV, Ring Belga, Ring Francês, Agility,
conforme pontuação a ser decidida
posteriormente.
2.6. *TT* - A mesma que *T*, mas obtida
até 24 meses.
2.7. *G* - Obter pontuação a ser estipulada
no Ring Brasil. Já haver obtido *A* ou
*AA*.
2.8. *GG* - Obter pontuação a ser
estipulada no Ring Brasil até 24 meses não
inferior a do item inferior. Já haver obtido
*A* ou *AA*.
2.9. *X* - Ataque conjunto a bite com outro
cão do sexo oposto por 90 segundos sem
que ambos entrem em luta. Já haver obtido
*A* ou *AA*.
2.10. *XX* - O mesmo que *X*, mas obtido
após os 24 meses. O outro cão da parelha
não pode ter menos de 18 meses. Já haver
obtido *A* ou *AA*.
2.11. *M* - Ataque conjunto a bite com
outro cão do mesmo sexo por 90
segundos. Já haver obtido *A* ou *AA*.
2.12. *MM* - Ataque conjunto a bite com
cão do mesmo sexo por 90 segundos,
após 24 meses. O outro cão da parelha não
pode ter menos de 18 meses. Já haver
obtido *A* ou *AA*.
2.13. *E* - O cão para obter título de
campeão de estética precisa ser
homologado de acordo com pontuação a
ser definida de acordo com o padrão por
banca a ser formada.
2.14. *EE* - O cão para obter título de
campeão de estética precisa ser
homologado de acordo com pontuação a
ser definida, de acordo com o padrão.
2.15. *V* - Para o cão que repetir a prova
de campeão, *A* ou *AA*, apos 10 anos,
apenas com um pouco menos de pressão
no bastão, para respeitar a idade.
APRECIAÇÃO DE CARÁTER PARA APTIDÃO
AO TÍTULO DE CAMPEÃO EM OBEDIÊNCIA –
BBC (*O* ou *OO*)
1. O condutor caminhará com o cão a seu
lado, com uma guia, de no máximo 2,5
metros, e o cão deverá caminhar
normalmente a seu lado sem exercer
qualquer tensão na guia, por 40 segundos.
2. O condutor, num ato contínuo, caminhará
com mais velocidade, obrigando o animal a
trotar e mudará várias vezes de trajeto, por
mais quarenta segundos, sem que o cão
deixe de acompanhá-lo ou tencione a guia.
3. O condutor, verbalmente ou por mímica -
em só um comando, comandará para que o
cão permaneça imóvel, sentado e/ou
deitado, e se afastara até, no mínimo, 10
metros, mantando-se nessa posição por um
minuto, sem que o animal se desloque.
Durante esse tempo, pessoas estranhas
deverão, a distancia chamar o cão, que
deverá manter a posição. Após decorrido o
tempo de um minuto, sob autorização, o
condutor chamará o cão que deverá ir a seu
encontro.
RING-BRASIL – HABILITA O CÃO AOS
TÍTULOS DE GRANDE CAMPEÃO DA CBKC E
GRANDE CAMPEÃO DO BBC (*G* ou *GG*)
OBEDIÊNCIA:
1. O condutor entra com o canino no centro
do ring e o manda sentar, permanecer a seu
lado por 10 (dez) segundos, aguardando o
comando do árbitro para o próximo
exercício. Vale 5 (cinco) pontos. Se o cão
não obedecer de imediato ao primeiro
comando, perde-se 1 (um) ponto por
comando não-obedecido;
2. A seguir, o condutor caminha com o cão a
seu lado – tanto esquerdo, quanto direito –
dá uma volta no contorno do ring, voltando
novamente ao centro do ring, onde o
colocará novamente sentado. Vale 5 (cinco)
pontos. Se o cão se afastar do condutor e
este se obrigar a chamá-lo, perder-se-á 1
(um) ponto por chamada;
3. O condutor se afasta no mínimo 10 (dez)
metros do canino, que deverá permanecer
imóvel, e comanda à distância o comando
de deita. Vale 5 (cinco) pontos. Perde-se 1
(um) ponto por cada chamada não-
atendida;
4. Em seguida, um estranho, a ser designado
pelo árbitro, atira dois objetos (podem ser
duas bolas de tênis) em momentos diversos
em direções que não sejam a que está o
animal, e este não deverá sair do lugar. Vale
15 (quinze pontos). Se o cão não sair do
local no primeiro objeto, mas sair no
segundo perderá 14 (quatorze) pontos.
Caso saia já no primeiro, perderá todos
pontos.
PROTEÇÃO:
1. PSEUDO-ATAQUE: o cão contido com guia
de 2 (dois) a 3 (três) metros, preso por
peitoral ou coleira larga, é instigado contra
uma pessoa a escolha do árbitro, de
preferência que nunca tenha tido qualquer
tipo de contato com o animal, nem lhe faça
nenhuma provocação, nem esteja trajando
qualquer tipo de proteção ou segurando
qualquer objeto, e este, sob comando do
condutor, deverá ir de encontro daquela
com nítida intenção de atacá-la, precisando
ser contido pela guia. A pessoa deverá ficar
a aproximadamente 5 (cinco) metros do
cão. Vale 15 (quinze) pontos. Cada comando
verbal não-obedecido, perder-se-á 5 (cinco)
pontos. Ataque realizado antes do comando
verbal, perde-se 5 (cinco) pontos;
2. ATAQUE LANÇADO SIMPLES: o cão deverá
atacar sob comando o figurante a uma
distância de aproximadamente 20 (vinte
metros), sem que este lhe faça nenhuma
provocação. Vale 20 (vinte) pontos.
Mordidas somente no braço: perde-se 5
(cinco) pontos. Mordidas que se limitem por
todo o tempo somente com os incisivos do
cão: perde-se mais 5 (cinco) pontos. Caso o
cão não ataque no primeiro comando,
perde-se mais 5 (cinco) pontos. Ataque
realizado antes do comando: perde-se 5
(cinco) pontos. Caso o cão sacoleje
firmemente na mordida: ganha 5 (cinco)
pontos. Troca de pegada não desconta
pontos;
3. ATAQUE COM BASTÃO: o cão deverá atacar
sob ameaça o figurante munido de bastão
de schutzhund a ser usado vigorosamente,
a uma distância de 20 (vinte) metros. O
figurante dará um toque leve, seguido de
um toque médio e três toques fortes. Vale
25 (vinte e cinco) pontos. Mordidas que por
todo o tempo não sejam de boca cheia,
perde-se 5 (cinco) pontos. Caso o cão
abandone o ataque após o primeiro toque,
perde-se 24 (vinte e quatro) pontos. Caso o
cão abandone o ataque após o segundo
toque, perde-se 22 (vinte e dois) pontos.
Caso abandone o ataque entre o terceiro e o
quinto toque, perde-se 18 (dezoito) pontos.
Mordidas dadas exclusivamente no braço,
perde-se 5 (cinco) pontos. Se o cão mostrar
insegurança e depois morder, perde-se 5
(cinco) pontos. Caso o saldo seja negativo,
será contado como zerado, não diminuindo
os demais pontos obtidos. Caso o cão
sacoleje o figurante vigorosamente,
ganhará mais 5 (cinco) pontos, desde que
não tenha pegado sem firmeza, nem tenha
abandonado, em qualquer momento, o
ataque. Troca de pegada não desconta
pontos;
4. ATAQUE COM ACESSÓRIOS: o figurante
deverá exercer pressão psicológica sobre o
cão, de acordo com sua criatividade, usando
o acessório que for sorteado antes da
prova (chocalho, mangueira com água,
sirene, etc.). Vale 25 (vinte) pontos.
Mordidas só no braço, perde-se 5 (cinco)
pontos. Mordidas exclusivas com incisivos,
perde-se mais 5 (cinco) pontos. Se o cão
mostrar insegurança, mas depois morder,
perde-se 5 (cinco) pontos. Caso o cão
sacolejar firmemente o figurante, ganhará
mais 5 (cinco) pontos, desde que a mordida
seja firme,e não haja abandono do ataque.
Abandono do ataque: perde todos pontos
da prova específica. Troca de pegada não
desconta pontos. Não se poderá usar de
utensílios que lesem fisicamente de
qualquer forma o animal.
5. ANTIVENENO: com o cão parado, em
qualquer posição, preso a um ponto fixo,
uma pessoa que não o figurante, a ser
escolhida pelo árbitro, chegará
amistosamente e jogará 3 (três) petiscos de
sabores diferentes (fígado cozido, queijo,
galinha, etc.) a uma distância entre 3 (três) a
5 (cinco) metros. Vale 30 (trinta) pontos.
Caso o cão cheire, mas não coma nenhum
dos petiscos, perde 5 (cinco) pontos. Caso
coma qualquer um, perde a prova
específica.
Contagem dos pontos: a contagem dos
pontos se sucederá pela soma aritmética de
todas provas. Julgamento; as provas devem
ser filmadas em vídeo, e a imagem gravada
deve prevalecer no julgamento sobre o
parecer momentâneo do árbitro e dos
jurados. Caso não possa, por perda do
detalhe na imagem ou por defeito no
equipamento ou manipulação deste, haver
uma avaliação pós-prova, valerá a avaliação
dos jurados e do árbitro. Cabe, no caso de
dúvida, aos jurados consultarem o árbitro
de ring.
Pedigree
O Bullboxer club, clube especializado do
Dogue brasileiro certificado pela CBKC,
Possui um banco de dados com informação
de todos os cães desta raça. A expedição do
pedigree é feita mediante seu pedido e
após a verificação da ninhada, que é feita
pessoalmente por um avaliador. Não existe
ônus algum para o proprietário ou criador
que deseja certificar suas ninhadas. Assim
sendo, não existe motivo para um Dogue
brasileiro não ter pedigree. Se não o tem, o
único motivo por isto é o cão não ser um
Dogue brasileiro.
Saúde
Não foram relatadas doenças específicas da
raça ou doenças genéticas em larga escala. É
relativamente longeva, sendo que houve
vários indivíduos que ultrapassaram os 13
anos de idade. São indicadas as medidas
profiláticas como contra parasitas externos
e internos e doenças infecto-contagiosas
como parvovirose e cinomose.

PASTOR ALEMÃO

Ainda como caçador, no período paleolítico,
o homem era acompanhado nas suas
andanças pelos continentes europeu e
asiático, e mesmo na viagem para a América
do Norte, por cães selvagens que se
alimentavam dos restos dos animais
caçados.
Tornando-se sedentário, necessitando
proteger as plantações e criações de
animais, principalmente ovelhas,
fornecedoras de carne e lã , o homem viu
no cão o vigia necessário e o domesticou.
No norte da Holanda e no Turquestão foram
encontrados esqueletos de cães e de uma
espécie domesticada de ovelha que teriam
vivido há 8000 anos, mostrando a estreita
relação entre os dois animais.
A continuidade ancestral do pastor alemão
atual pode ser comprovada pela semelhança
entre eles e fósseis de cães que teriam
vivido na Idade do Bronze e, na Alemanha,
entre os séculos XII e XIII.
Desenvolvendo a agricultura extensiva, sem
cercas, os alemães necessitavam de cães
que evitassem a invasão das culturas pelas
ovelhas. Para essa atividade foram criados
todas as famílias de cães pastores.
Assustadiças e debandando pelo simples
pânico de um só elemento, o pastoreio das
ovelhas exige um animal forte e com
movimentação desenvolta com o mínimo
gasto de energia.
O moderno cão pastor alemão teve sua
origem no cruzamento de cães usados no
pastoreio nas regiões alemãs de
Wüttemberg, da Turíngia, das duas Saxônias
e da Germânia meridional.
Em 1899 foi fundada a Verein für Deutsche
Schäferhunde (SV), hoje sediada em
Augsburg e possuindo mais de 100 000
sócios distribuídos por 19 sociedades
estaduais alemãs. O primeiro cão registrado
na SV foi Hektor Linksrein, mais conhecido
por Horand v. Grafrath, de propriedade do
capitão da cavalaria Max v. Stephanitz, uma
das maiores lideranças do programa de
unificação da raça. Horand deu origem ao
tronco genético responsável por tudo que
hoje existe do pastor alemão. A SV
influencia a criação pastoreira em todo o
mundo.
O pastor alemão é o cão que
provoca mais emoções no
público. Usado pelas forças
militares alemães nas duas
Grandes Guerras foi odiado
pelos aliados, proibido de
entrar em alguns países e
teve o nome trocado para
pastor alsaciano. Felizmente,
por suas atividades de
guarda, guia de cego, pastoreio, farejador,
companheiro, cão policial e estando
presente no salvamento em todas as
catástrofes que atingem a humanidade, o
pastor alemão mudou esta imagem. Hoje é a
única raça de cães que está entre os três
primeiros lugares em registros de filhotes
em quase todos os países com cinofilia
adiantada.
O standard da raça seguido no Brasil, o do
FCI, exige um cão harmonioso,
substancioso, nobre, expressão forte e
valente sem ser hostil. A foto abaixo é de
Leif v.d. Noriswand, um dos mais bonitos e
perfeitos pastores alemães da atualidade.
Deve ser um animal mais longo que alto,
numa proporção de 10:8.8. Mediano, com
altura, medida na cernelha, entre 55 a 60 cm
para as fêmeas e 60 a 65 cm para os
machos. Excetuando o branco, todas as
cores são permitidas. O cinza ferro, o cinza
com partes amarelas, o preto e o amarelo
com capa preta são as cores mais
encontradas, sendo aceita pequena mancha
branca no peito.

sábado, 27 de março de 2010

O ROTWEILER


Origem da raça
Sabe-se que a raça origina-se da
Roma antiga onde
desempenhava a função de
boiadeiro de tribos indígenas.
Os cães foram usados para
conduzir o gado, que serviria de
alimento aos soldados, durante
a expedição de conquista do
exército romano a um local
chamado " ARAÉ FLAVIAE " , que
corresponde a uma região do sul
da Alemanha,
aproximadamente em 74 DC.
Nesta ocasião também ter-se-ia
descoberto as qualidades de
guarda, pois a eles era
acumulada a tarefa de vigiar os
suprimentos durante a noite.
Cerca de 260 DC , os Swabianos
deslojaram os Romanos da
cidade acima, tomando
conhecimento da raça e
mantendo a utilização dos cães
boiadeiros. Descobriu-se
também, antecessores do
Rottweiler nos séculos III e IV
como companheiro e protetor
do homem. Em torno de 700 DC
o Duque local construiu uma
igreja cristã no local de uma
antiga Termas Romana. Em
escavações recentes foram
encontradas telhas, em terracota
vermelha, típicas das antigas
vilas Romanas. Para diferenciar
de outras cidades , os
arqueólogos denominaram o
local de "Das Rote Wil" ( A telha
vermelha ), denominação essa
que é conhecida como sendo a
origem da atual Rottweil.
A cidade de Rottweil , no estado
de Wurttemberg, ao sul da
Alemanha, era o local onde
Metzgerhund ( cão de
açougueiro ), como era
conhecido, aparecia com maior
frequência. A hegemonia de
Rottweil como um centro de
cultura e comércio consolidou-se
em meados do século XII. Os
descendentes dos cães pastores
romanos trabalharam no auxílio
do comércio de gado até
meados do século XIX, quando a
utilização de cães para conduzir
gado tornou-se fora da lei. Nessa
época, as tarefas do
Metzgerhund mudaram para cão
de tração, tendo sido utilizado
como tal até ser substituído pelo
jumento quando surgiram as
rodovias.
Era conhecido, então, como cão
de açougueiro de Rottweil, mais
tarde, abreviando, foi chamado "
o cão de Rottweil " como é
conhecido até hoje. Em alemão:
Rottweiler
Esses cães pertenciam a classes
trabalhadoras que tinham
grande dificuldades para
alimentá-los. Como sua função
havia sido severamente
reduzida e ele era grande
demais para ser usado como cão
de companhia, a raça começou a
passar por grandes dificuldades.
O número de Rottweilers
declinou tão radicalmente que
em 1892 a exposição de
HEILBRONN, na Alemanha,
registrou somente um pobre
exemplar da criação presente.
Os anais da cinologia não fazem
referência da criação até 1901
quando foi formado o
LEONBERGER KLUB que teve vida
curta, porém notável, pois pela
primeira vez foi descrito o
Rottweiler em forma de padrão
de raça. Nessa época foram
iniciados os primeiros
movimentos para sua utilização
no serviço policial.
Graças a sua prodigiosa
inteligência, caráter firme,
temperamento forte e coragem
frente ao perigo, além das
qualidades físicas, tornou-se um
dos cães ideais para tal serviço.

domingo, 21 de março de 2010

Origem do dobermann


DOBERMAN
Escreve o famoso
especialista Setgast:
"Há poucas raças de
cães tão aptas para a
defesa e a guarda. As
qualidades físicas e
psíquicas do
Dobermann o
colocaram em pouco
tempo em
primeiríssima linha. Dotado de grande
desconfiança com os desconhecidos,
sempre prefere estar perto do dono sua
vigilância é incessante, seu olhar vivaz
investiga sem descanso ao seu redor, de
modo que possa advertir o dono de
qualquer perigo eventual. Não conhece
medo. No momento do perigo, o seu corpo
musculoso põe-se tenso, sua fisionomia se
endurece, o olho se acende e ao menor sinal
ou ordem do dono ataca corajosamente o
adversário."
Surpreende que, no caso desta raça, a obra
de seleção tenha sido lograda em um
período muito breve, obtendo com rigor
características excepcionais. A origem do
Dobermann é recente: tal como a
conhecemos, a raça existe desde há pouco
decênios, e ainda antes, quando se
apresentava menos refinada, a sua origem
não ia mais além da metade do século
passado.
Não obstante, sabemos pouco sobre a sua
origem. Os franceses consideram que
deriva do seu cão pastor de Beauce e é
certo que entre ambas as raças há uma
notável semelhança. Por sua vez, os
cinófilos alemães preferem derivar o
Dobermann de diversos antepassados; por
exemplo o consideram originário da
Teringia e, precisamente da aldeia de apold,
onde um simples porteiro de palácio de
nome Dobermann (de quem derivaria o
nome da raça) haveria conseguido obter
este cão pelo cruzamento de várias raças,
entre elas o pastor alemão antigo e o
pincher alemão. No princípio, a raça tivera
por nome "belling", aparente mente o
apelido daquele porteiro, mas há quem diga
que o belling era um cão completamente
diferente. Segundo outros especialistas , o
velho pastor alemão haveria sido a raça
básica para criar o Dobermann, mas
empregando, além do pincher, o braco de
Weimar. Não falta, finalmente, quem supõe a
intervenção do black and tan terrier e do
Rottweiler, mas isto foi rejeitado
categoricamente por Otto Goller, que seguiu
na criação a Dobermann; diz-se que Goller
foi o verdadeiro selecionador, o que fixou a
raça. É provável também, que mais adiante
o Dobermann tenha recebido sangue inglês
no sentido de que, num primeiro momento,
era um pouco tosco e longo afinou-se
através do cruzamento com o terrier preto
fogo (blanck and tan), presente na
Alemanha com dimensões consideráveis.
Parece que somente em 1900 o dobermann
adquiriu a conformação ágil que ostenta
hoje.
Já nos referimos aos dotes psíquicos e as
aptidões da raça. Agreguemos que possui
grande capacidade de aprendizagem e é
fácil de adestrar. De constituição muito
robusta, suporta facilmente fadigas e
intempéries e, em qualquer circunstância,
está disposto a sacrificar a vida para
proteger o dono.
PADRÃO DA RAÇA:
Bruno Tausz
Aspecto geral -
tamanho médio,
construção quase
quadrada, forte e
musculoso. Linhas
elegantes, postura
ereta e orgulhosa,
temperamento firme e expressão
determinada.
Talhe - altura: machos 68 a 72 cm. e
fêmeas 63 a 68 cm.
- comprimento: a fêmea pode ser um
pouco mais alongada.
- peso: machos 40 a 45 quilos e
fêmeas 32 a 35 quilos.
Pelagem - simples, pêlo curto, duro, espesso
e bem assentado. Pele retesada e aderente,
enaltecendo sua modelagem seca e
refinada.
Cor - preto, marrom escuro e azul, com
marcação castanho, claramente definida,
isenta de pêlos pretos: no focinho; lábios;
uma em cada bochecha e acima de cada
olho; na garganta; duas marcas no
antepeito; pernas e patas: na face interna
das coxas e sob a cauda.
Cabeça - 1:1 - // - cuneiforme, com
paralelismo de crânio/focinho. Nitidamente
destacada do pescoço
Crânio - de perfil, a linha superior plana
se desnivela da do nariz até o topo,
descendo, do osso frontal em suave curva
até a nuca, de frente é plano e horizontal,
sem caimento na direção das orelhas.
Stop - suave declive.
Olhos - ovais, tamanho médio o mais
escuros possível. Para cães marrons e azuis
é permitida uma tonalidade mais clara, mas
devem parecer escuros.
Orelhas - inserção alta, portada dobrada e
caída rente às faces, quando cortadas, ficam
eretas.
Focinho - profundo e largo.
Trufa - preta e nos marrons e azuis, deve
parecer escura.
Lábios - bem cerrados.
Mordedura - em tesoura.
Tronco - é curto e firme. A cernelha bem
evidenciada, especialmente nos machos,
define, pela altura e comprimento, o traçado
da linha superior descendente até a garupa.
Pescoço - de bom comprimento seco e
musculoso eleva-se do peito e dos ombros,
em harmoniosa e arqueada linha. Portado
alto em notável expressão de nobreza.
Dorso - largura adequada.
Lombo - bem musculoso.
Costelas - ligeiramente arqueadas.
Peito - boa largura antepeito bem
desenvolvido, profundidade superior a
50% da altura. O antepeito, projeta-se à
frente da articulação dos ombros.
Ventre - linha inferior levemente
esgalgada.
Garupa - arredondada sem ser caída.
Membros -
Ombros - escápula longa, inclinada,
angulação escápuloumeral em angulo quase
reto. A escápula, bem musculada e
firmemente acoplada ao tórax, aparece
acima do nível do dorso, marcando a linha
superior.
Anteriores - fortemente constituídos e
bem aprumados, com os cotovelos
trabalhando bem acoplados ao tórax e os
metacarpos corretamente direcionados
para a frente.
Posteriores - coxas de boa largura,
fortemente musculadas e anguladas a 130°.
As pernas fazem ângulo obtuso com os
Jarretes.
Patas - pés de gato, curtas, fechadas e
arqueadas. Sem ergôs nos posteriores.
Cauda - (padrão não comenta). ( N.R.:
amputada deixando 2 ou 3 vértebras).
Movimentação - elástica, elegante, ágil, livre,
com boa cobertura de solo e movimentos
simultâneos, de um membro anterior de um
lado com um posterior do outro. A passada
dos anteriores têm bom alcance e os
posteriores com propulsão vigorosa e
elástica.
Faltas - ossatura leve. Cabeça curta e
grosseira (arco zigomático protuberante).
Convexidade dos ossos da testa, crânio e
nariz (nariz romano). Muito ou pouco stop.
Focinho pontudo e fino. Lábios pendentes.
Inserção de orelhas muito alta ou muito
baixa. Falta de dentes. Prognatismo superior
ou inferior. Olhos rasgados salientes,
demasiado profundos claros. Pescoço curto
e grosso papada ou barbela. Anteriores com
ombros curtos, soltos e de angulação
aberta. Articulação de cotovelo torcida e
patas viradas para fora (posição francesa)
ou para dentro. Patas longas, abertas ou
flácidas. Dorso longo, selado ou carpeado.
Garupa caída. Peito em forma de barril.
Costelas planas. Falta de profundidade de
peito, falta de antepeito. Peito estreito.
Posteriores mal angulados. Jarretes virados
para fora (pernas em barril) ou para dentro
(jarretes de vaca). Movimentação de pouca
propulsão e alcance, cambaleante travada,
marcha. Pelagem longa ondulada ou macia.
Marcas muito claras e sem limitações,
marcas sujas (fuliginosas) Marcas brancas.
Subpêlo visível. Temperamento tímido,
insegurança, medo.
DESQUALIFICAÇÕES - as gerais e mais:
1 - olhos amarelos. ou cores diferentes.
2 - prognatismo ou em torquês.
3 - faltas dentárias.
4- manchas brancas.
5 - pelagem com falhas, longa ou rala,
pêlo ondulado.
6 - temperamento muito agressivo,
nervoso, timido.
7 - altura maior ou menor que 2 cm dos
limites do padrão.